Recapitulando:
“Para que o inglês clone de Robinho seja campeão, basta vencer, ou chegar em segundo, ou terminar o GP na frente de Alonso e Raikkonen.
Já o espanhol Alonso precisa vencer o GP do Brasil e torcer para Hamilton chegar
Já Raikkonen precisaria DE UM MILAGRE AINDA MAIOR. Teria que vencer no Brasil e torcer para Hamilton e Alonso somarem no máximo três e seis pontos, respectivamente. Neste caso, com todos empatados em 110 pontos, a vantagem do desempate seria do finlandês.”
E deu o milagre.
O que parecia impossível ocorreu em Interlagos, em uma das mais emocionantes corridas da temporada, com direito a batidas, erros grotescos e atropelamento de mecânicos.
O homem de gelo da Ferrari deu sorte e viu Hamilton se distanciando logo no começo da corrida, devido a problemas com o carro.
Restava Alonso.
Mas se o espanhol continuasse em terceiro, Raikkonen, em segundo, poderia ultrapassar Massa, seu colega de equipe e primeiro na corrida, e ser campeão.
E é o que acontece.
Com uma parada nos boxes, estratégica e desnecessária, do piloto brasileiro, o finlandês só teve o trabalho de administrar o primeiro lugar e o título.
A grande surpresa da temporada.
Nem todo o alarde em torno da punição da Willians e BMW foram suficientes para tirar o campeonato de Raikkonen. Os carros das duas equipes estavam sob investigação da entidade por suposto uso de combustível irregular na última corrida do ano. Caso ocorresse punição, o inglês Lewis Hamilton, da McLaren, herdaria o título.
Não foi suficiente.
Como não foi suficiente toda aquela espionagem e roubo de informações por parte da McLaren. Coisa que manchou a temporada, e por isso, mais um motivo para o merecido título para a escuderia italiana e seus pilotos.
Quem sabe ano que vem, Hamilton. E espero que com muita emoção, como foi 2007.
