terça-feira, 30 de outubro de 2007

Bola em Jogo – 2014 é logo aqui.

O Brasil era candidato único, mas isso não tirou a emoção e a expectativa do anúncio sobre o país que iria sediar a Copa do Mundo de 2014. O silêncio e a espera angustiante durou cada segundo em que Joseph Blatter levantava e abria o envelope, com o nome do país.
Mesmo sendo candidato único, milhoes de brasileiros comemoraram e se aliviaram ao ver o nome “BRASIL” no envelope branco.
Que começe a festa e a preparação.
O anúncio oficial teve a participação de nomes de peso do futebol e da política brasileira. Dunga, técnico da seleção brasileira, e o atacante Romário prestigiaram o evento. O presidente Lula e uma comitiva de governadores e assessores também estiveram na Suíça.
Ricardo Teixeira, maioral da CBF, prometeu novos e moderníssimos estádios para serem utilizados nos jogos, já que, segundo ele, nenhum estádio brasileiro teria condições de receber partidas deste porte no momento. O cartola ainda cometeu uma bela gafe ao apresentar Romário, dizendo que o jogador acompanha a comitiva por "ter sido um grande jogador de futebol".
Quase, Ricardo, Quase. Que falasse que era um grande técnico pelo menos, não?
Lula também não ficou atrás e errou um pênalti, dizendo que chorou quando Platini, presente na cerimônia, fez um gol de pênalti n Brasil, na Copa. O único detalhe é que o gl do francês foi durante o jogo, Brasil 1x1 França, em 86, aí sim o Brasil foi desclassificado na penalidade máxima.

No total, 18 capitais brasileiras concorrem para ter o direito de ser cidade-sede e todas prometem a construção ou a reformulação completa das arenas – a estimativa é de uma despesa de US$ 1,1 bilhão (R$ 1,925 bilhão). A CBF pleiteia 12 sedes, mas a Fifa quer apenas oito ou dez localidades no Mundial.
Vale lembrar que apenas para construir o estádio João Havelange, o Engenhão, no Rio de Janeiro, para a disputa dos Jogos Pan-americanos e hoje "alugado" pelo Botafogo, foram gastos R$ 350 milhões.
De acordo com o relatório dos inspetores que estiveram no Brasil no início de setembro, alguns pontos vitais do projeto brasileiro precisam ser feitos. São os casos de segurança e transporte (aéreo e terrestre), que necessitam de melhorias por parte dos governos federal, estadual e municipal. Mas há pontos positivos como as redes hospitalar e hoteleira, elogiadas no documento final.

Depois de 64 anos, os brasileiros poderão ter o gostinho de ver novamente um evento sem tamanho em suas terras.
Só espero que o final seja mais feliz do que foi em 1950.