Por Pepe Norriebo
O jogo válido pela Sul-Americana entre Vasco x América do México tiveram algumas peculiaridades. A começar por Romário, técnico pela primeira vez na vida, comandando o time e jogando no segundo tempo. E não era só Romário que caiu de para quedas no comando de alguma equipe.
O argentino Daniel Brailovsky também é mais um “novato”. O novo técnico treinou a seleção de base do Uruguai e as principais de Israel e Argentina, mas não tem muita experiência. Ele também foi comentarista de televisão.
A alegria (ou tristeza) de Romário durou pouco. O técnico Valdir Espinosa foi contratado para tentar salvar o Vasco, nessas últimas seis rodadas restantes no Brasileiro. Não que consiga. Mas vai tentar.
Ele tem um acordo verbal com o presidente Eurico Miranda e não está garantida a sua permanência à frente do elenco em 2008. Quem sabe Eurico não traga o baixinho novamente para ser técnico? Afinal, ele já começou sua contagem em busca do jogo mil como treinador. Haja Romário daqui pra frente.
(Aposto que Romário herdará o trono de Eurico, e lutará pelo milésimo mês como Presidente também.)
Eu já sei o que quero fazer da minha vida.
Desisti de ser jornalista e correrei atrás de um time para treinar. Se Romário, um ex-jogador em atividade, pode treinar o Vasco; se Brailovsky, ex-comentarista, pode treinar o América do México; e Dunga, ex-figurante de desenho animado da Disney e ex - quase jogador, pode treinar uma seleção... Eu também posso ser técnico, oras.
E a situação no Parque São Jorge anda tão complicada que até o presidente do Timão, Andrés Sanchez, apelou e “contratou” (não como técnico, dessa vez) o pai-de-santo Robério de Ogum para fazer um “serviçinho”, visando tirar o Timão (???) do rebaixamento.
Meu conselho, Andrés? Contrata o Romário como técnico.
Ou melhor. Me chama.
