terça-feira, 18 de setembro de 2007

Bola em Jogo – Polêmica do Sansão

Por Pepe Norriebo

O Santos não ganhou do São Paulo no Brasileirão, e fez com que o time do Morumbi disparasse na tabela, a um passo do Bicampeonato. Mas um detalhe do último jogo ainda vai dar o que falar.
Domingos, o “delicado” ( pra não dizer cavalo) zagueiro santista, ofendeu verbalmente Richarlyson, o “delicado” (pra não dizer... deixa pra lá) meio campista tricolor.
A ofensa tomou proporções inimagináveis, a ponto de o santista ser “blindado” nas entrevistas para não aumentar a polêmica. Todos estão querendo saber quais palavras foram deferidas ao jogador São Paulino.

Calma lá. Dá só um tempinho aqui.

Quem nunca xingou alguém em uma partida de futebol, seja com os vizinhos, no campeonatinho interno do colégio, ou na pelada da rua, que atira a primeira pedra.
No calor da batalha, é mais que normal ser xingado, seja por um passe errado, ou uma chegada mais pesada. Nunca vi ninguém jogar futebol, receber uma falta dura e dizer “Ei, amiguinho, pegue leve, ta bom? Não faça isso, é feio, poxa vida”. A gente grita, xinga a mãe, o pai, o papagaio, a irmã, a tia, o vizinho, o dono da cantina do colégio do garoto. Faz parte do futebol, aquele “stress” momentâneo.
Já perdi muitos gols jogando bola, e nunca ouvi de alguém do meu time “Ah não, raios. Você perdeu um gol feito, carambola. Que coisa mais feia, Pepe”.
Futebol é assim. Sempre foi e sempre será. Sempre vai ouvir palavrão, ofensas, e muito mais.
Richarlyson anda meio traumatizado com algumas coisas que aconteceram. O jogador foi acusado de ser homossexual, por muitos da imprensa e do futebol. Desmentiu em um programa de TV, arranjou uma namorada nova, mas ainda levanta suspeita por grande parte dos profissionais e do público.
Não sei se as palavras de Domingos foram alguma coisa relacionada a parentes de cervos e alces, mas que ela... digo, ele, ficou mordido, ah ficou. Reclamou, bateu o pé, deu chilique, até teve o auxílio de Rogério Ceni, mas o árbitro Sálvio Espínola Fagundes Filho não relatou nada na súmula do clássico, o que não impede o santista de ser denunciado e ser punido em até três anos de suspensão.
Quanta tempestade por nada, viu.

Vamos deixar claro que eu sou um jornalista imparcial, brincalhão e verdadeiro. Não minto nem omito. Não sou santista e muito menos São Paulino, e nem Corinthiano ou Palmeirense. Alías, quem descobrir o time que eu torço, ganha uma camisa do meu glorioso de presente, combinado?

Ah, faço das palavras do técnico que menos fala palavrão no Brasil, Vanderlei Luxemburgo, as minhas palavras também. Richarlyson é a cara do São Paulo, não é mesmo.

Bambi - O sorvete preferido da galera tricolor....