domingo, 25 de novembro de 2007

Bola Parada – Guerra dos sexos

Por Pepe Norriebo


Sim, sim!

Eu estou de volta... Pensaram que se livrariam tão fácil de mim é?

Após um longo exílio pelos montes tibetanos, treinando para virar futuro treinador da seleção (ué, qual o espanto? Não é qualquer um que pode ser treinador lá?), retornei e me assustei com a zona em que o mundo está.

Homem quer ser mulher. Mulher quer ser homem. Onde vamos parar?

Fiquei sabendo que a alemã Yvonne Buschbaum, medalhista de bronze no salto com vara nos Campeonatos Europeus de 1998 e 2002, anunciou na semana passada que se aposentará das pistas para continuar com uma terapia hormonal e ter a possibilidade de realizar uma operação de mudança de sexo.

Yvonne disse que durante anos se sentiu no corpo errado, sendo um homem no corpo de uma mulher.

Sabe, Yvonne, eu entendo. Rebecca Gusmão também sente a mesma angustia. Em breve, vocês podem chamar a Edinanci e formar uma time de verdadeiros machos do esporte.


Opa, desculpe pela foto. Apesar de parecer, não é Rebecca Gusmão. Quase me enganou, hein, Frota.


Agora sim. A verdadeira Capitã Rebecca.


Falando em troca de sexo...
O São Paulo enfrentará o Botafogo, neste domingo, no Morumbi, em ritmo de festa, já que o clube deve receber as taças de campeão do Nacional e do pentacampeonato nesta partida.
E terá mais uma novidade: Richarlyson usará uma camisa com o apelido Ricky grafado no lugar de seu nome. A escolha tem um motivo. O técnico Muricy Ramalho chama o atleta sempre pelo apelido, e esta foi uma forma que o meia encontrou para homenageá-lo.
Que desculpinha Richarlyson. Pode se abrir conosco. Você também é uma mulher preso no corpo de um homem é?


Dizem que ele usará essa chuteira no jogo. Mas tudo em homenagem ao Muricy, lógico.