Falta feia na área... Pepe Norriebo de volta com a língua afiada, versão 0.8.
Depois do técnico jogador, está pra surgir uma nova espécie no futebol, o torcedor jogador. Pelo menos é o que deseja a torcida do Guarani.
Cansados (ainda?) de ver o time se dar mal nas competições, a torcida do bugre quer entrar em campo e mostrar que sabe jogar. Desafiaram os atletas para uma “amistosa” partida, e exigem que, caso ganhem, os craques torcedores sejam contratados e joguem o Paulista, no lugar dos atuais titulares.
Fantástico. Se essa moda pega, o que vai ter de torcedor campeão do inter-ruas querendo jogar no time do coração, não vai ser brincadeira. O pessoal vai começar a ir ao estádio de chuteira e calção ao invés de bandeiras.
Apesar de que tem jogadores por aí que eu garanto ter caído de pára-quedas no futebol. Até minha avó Gerafonsa joga melhor.
E ela ainda se locomove com um andador.
Eu, por exemplo, sou melhor que muito gandula por aí. Então quero usar meu espaço para reivindicar meu direito de recolocar a bola em jogo com categoria. Hahahaha.
Mas quero é usar meu espaço para falar de uma coisa de extrema importância para o esporte. Muito mais fundamental do que os atletas, a comissão técnica, uma bola, uma quadra... São as Cheerleaders.
Uma ótima iniciativa do Boavista (que faz jus ao nome, com cada uma das garotas) foi colocada em prática no jogo contra o Flamengo. Apesar da derrota, o Boavista surpreendeu e venceu com sobras, fora de campo.
Comum nos eventos esportivos americanos, um grupo de oito mulheres vestidas de verde foi de cheerleaders do clube. Elas se apresentaram no gramado do estádio antes da entrada dos jogadores em campo e durante o intervalo, fazendo os marmanjos esquecerem porque estavam no estádio. Inclusive, cinco deles receberam bolsadas de suas respectivas namoradas, presentes no evento.
Coitados...
Uma das bailarinas, emocionada, comentou:
- A energia é maravilhosa. Já dancei em diversos estados pelo Brasil, na Europa, mas Maracanã é Maracanã, nunca vi nada igual. Foi emocionante demais.
Por que será, né? Por quê?