domingo, 26 de agosto de 2007

Bola em Jogo - Dança do desempregado.

Parafraseando Roberto Justus, você está demitido.
Essa, com certeza, é uma das frases que as pessoas mais temem em ouvir.
(Algumas, lógico, têm medo de “Sim, o filho é seu mesmo” ou “Mãe, eu realmente sou gay”, mas isso não vem ao caso).
No futebol brasileiro, a ida e vinda dos técnicos já é praxe. Talvez, um dos empregos mais arriscados seja comandar uma equipe. Começam os maus resultados, a perna já treme, a pressão sobe, e ai de quem não fizer o time ganhar.
Em 2004, 39 técnicos perderam seus cargos durante o campeonato. No ano seguinte, em 2005, o número foi de 34, quase o mesmo do ano passado.
Em 2007, na 21ª rodada, Carpegiani é mais um a aumentar a contagem desse ano. Ao todo, já são 17 técnicos que mudaram de time, ou estão parados. Alguns até merecem, pelo péssimo trabalho que fazem, mas tenho que admitir que, muitas vezes, a demissão para outros, é injusta.
Citando de exemplo o próprio Corinthians. E não vou contar a era MSI, porque é covardia. Vamos pegar leve e citar apenas que passaram no Timão de 2006 para cá. São eles: Ademar Braga, Geninho, Leão e Carpegiani. Em 1 ano e meio, 4 técnicos, e nenhum deles conseguiu dar jeito? Creio que o problema não seja só o comando, e sim o clube (leia-se jogadores, comissão técnica, diretoria).


E no Vôlei feminino, o Brasil decepcionou. Deu adeus ao Grand Prix, onde era o grande favorito, após ser derrotado ontem pela anfitriã China, e ficou apenas em 5° Lugar.
Eu realmente errei ao dizer aqui que o time de José Roberto Guimarães costumava afinar nas finais. Agora começou a afinar antes dela, mesmo.
Não estou aqui para bancar o inquisidor com as meninas. Afinal, já tivemos muitas alegrias com o Vôlei. Mas quando um time começa a vencer, e ser considerado o melhor e imbatível, nada mais comum do que ter mais atenção e mais cobranças. Vide Brasil no futebol, na Copa 2006.
A seleção de vôlei sempre foi um desafio à altura para os outros times, e o que todos esperam é que continuasse sendo. Após uma série de resultados ruins, é inevitável que as críticas surjam aos montes.