Bola Parada - Rodada do Brasileirão

Atrasos nos vôos? Relaxa e Goza. Diz Martha Suplicy
Resolver a crise aérea é prioridade zero do governo. Diz Lula
Não existe crise, existe prosperidade no país, mais gente é que está viajando. Diz Guido Mantega.
Mesmo sem ter ranhuras, a pista poderá operar normalmente. Diz Edgar Brandão Filho.
O maior acidente aéreo do país deixa mais de 200 mortos, em São Paulo. Alguém diz alguma coisa, agora?

Bom, por isso esse blog não trata de política. A grande maioria dos políticos é tudo inconseqüente, idiota e imoral, mesmo.

A delegação do Grêmio era para estar no vôo JJ3054, mas alteraram a programação na última hora, devido ao caos aéreo (caos não, “prosperidade” aérea). Infelizmente, o ex-presidente do Internacional, Paulo Amoretty, estava entre as vítimas.
E o Inter entrou em campo de luto. Faixas em homenagem ao ex-cartola também foram apresentadas por torcedores e jogadores antes da partida no Beira-Rio. O colorado acabou vencendo o Corinthians por 3 a 0, com dois gols de Alexandre Pato (que, na minha opinião, é o melhor jogador da atualidade, no futebol nacional) e outro de Adriano, e subiu para a oitava colocação da competição.
O tricolor do Morumbi não resistiu ao tricolor das Laranjeiras, e perdeu por 1 x 0. A instabilidade toma conta do São Paulo, e não é de hoje. Com um elenco considerado um dos melhores do país, o time de Muricy oscila demais no campeonato. Dagoberto, que deveria ser o protagonista nessa equipe, ainda não se firmou, e não passa de mais um coadjuvante, como é todo o resto.
No clássico da capital, Palmeiras e Santos empataram, com 2 tentos cada. Um empate com gostinho de derrota para o peixe, já que o time do Parque Antártica marcou o segundo nos acréscimos, contra, de Ayala... Opa, de Rodrigo Souto.
E o campeonato continua cada vez mais embolado. A diferença de pontos do 14° colocado para o 3° é de 6 pontos, ou seja, dois jogos.
O que isso muda? Absolutamente nada. Mas vale a pena falar.

Enquanto isso, no Rio de Janeiro:
Valeu a luta, meninas. Realmente é complicado vencer as Cubanas. E foi um grande jogo.
Ponto lá, ponto cá.
Mas não deu.
E faz tempo que a Cuba lidera no vôlei, viu. Ela tem sido a pedra no sapato do Brasil desde 1996, quando a seleção brasileira foi eliminada da final olímpica de Atlanta e as atletas se envolveram numa briga campal no local de entrevistas após terem se desentendido na quadra.
E a última conquista brasileira aconteceu em Winnipeg-1999. Enquanto isso, continuamos torcendo e esperando.
E Thiago Pereira, hein? Continua colecionando medalhas, e sua preferência parece ser mesmo a dourada. Mais um ouro, hoje pela manhã, nos 200m costas.
Ainda na natação, Fabíola Molina, aos 32 anos, com um fôlego de 23, conseguiu a prata.
No judô, em uma luta disputadíssima, João Gabriel ficou com o segundo lugar, graças à decisão que ficou por conta dos juízes.
Que por sinal, roubaram a cena nessa final.
Quando todo mundo achava que o Brasil levaria o ouro, os auxiliares levantaram a bandeira azul (cor do uniforme cubano) e apenas o juiz principal levantou a branca (cor do brasileiro). Alias, até o próprio juiz contava com a vitória de João, já que, mal acabará de levantar a bandeira branca, já apontava para o brasileiro, como grande vencedor. Só depois foi perceber os pontos dados pelos companheiros de arbitragem. E a torcida não deu moleza e gritou “Ladrão, ladrão” (eu achei que falariam “Edílson, Edílson”... uma pena viu), já que foi evidente a vitória de João, no tempo normal.
CPI do apito JÁ.

Frase do dia:
“Sou bonito e vou pra balada mesmo” – Vampeta, o Brad Pitt do Corinthians
Alguém compra um espelho para o cidadão e para colocar na concentração corinthiana, por favor.